domingo, 13 de outubro de 2013

Permissividade ou falta de coragem?




     O tipo:
     Não estou nem aí!
     Problema seu!
     
    Tenta isentar-se de qualquer comprometimento ao permitir que a agressividade e a violência sejam aplicadas nos outros para preservar seus interesses – Não me comprometa – é seu lema preferido.

    Esse tipo de pessoa costuma virar a casaca quando seus desejos são prejudicados ou abrevia a existência de muitas formas, quase sempre passiva como ele próprio: enfarta, cria um câncer, um AVC, etc.

    Na infância são crianças elogiadas e tidas como modelo – nunca dão trabalho.
O conceito de criança - problema precisa de urgente reformulação.
Há uma diferença a ser observada: existem crianças com inata capacidade de compreensão – desde que os argumentos sejam inteligentes e honestos elas param de questionar e aceitam; mas, há outras que aceitam tudo até argumentos sem sentido nem lógica e honestidade; apenas para preservar seus interesses ou por falta de coragem; ou foram educadas sob o domínio do medo.

Alerta.
    Eles costumam se reunir em bandos, congregações, associações ou turmas; nessas condições sua capacidade de agredir e de destruir é potencializada ao máximo. A criança tipo Maria vai com as outras em certas circunstâncias pega fogo e incendeia o ambiente – sob determinados estímulos a tendência agressiva do passivo explode.

Dica.
    Gostam de ser conduzidos. Analise seu comportamento quando só e quando junto á sua turma.
Nas crianças pela falta de freios sociais esse tipo de distúrbio é facilmente percebido; por quem tem olhos de ver.

Educar é tão fácil quando estudamos o educando...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MANÉ EVANGÉLICO – EU?




Confesso que demorei um bocado para entender algumas das colocações atribuídas a Jesus.

Uma delas, a que diz: no final dos tempos aos que pouco tem; esse pouco lhes será tirado e, aos que muito tem mais será acrescentado.

Meu amigo índigo (ele é real tem Rg, Cic e endereço fixo e adoro ouvir suas palestras) costuma me chamar de loura evangélica quando a ficha demora a cair – Não me envergonho de dizer que achava um absurdo tirar o pouco que alguém já conseguiu de qualquer coisa e ao mesmo tempo dar mais ainda para aquele já abastado – que crueldade pensava com meus botões – se Deus escreve certo por caminhos tortos – esse era prá lá de torto.
Mas, dia deste eu me peguei quase em peripaque dizendo que tinha perdido a paciência e enumerei as razões – Mas, como se um raio tivesse caído na minha cabeça lembrei-me dessa passagem do Evangelho e concluí o seguinte: Jesus sabia que nos atribulados dias de hoje isso ficaria bem claro.

Vejamos:
Na vida contemporânea lidamos com tantos fatos que contradizem nossos desejos do momento, ao mesmo tempo; que, no meu caso a pouca paciência que tinha foi quase zerada pela sucessão de contrariedades – por outro lado conheço pessoas que usam as dificuldades mil pelas quais estão passando para tornarem-se cada dia estão mais Zen. Voltemos o raciocínio para o que Jesus afirmou e imaginemos que, o mínimo de paciência possível de ser atingido nesta fase por qualquer um de nós para não perder tudo fosse de um por cento – quem tivesse meio perderia tudo frente aos acontecimentos que vivencia e partiria para o pau, para a agressão verbal ou física.

O que será o mínimo necessário?
Senão o suficiente, para ativar o discernimento de modo a usar todo qualquer sofrer ou contrariedade como recurso a fim de aumentar a capacidade de distinguir a realidade da ilusão, o certo do duvidoso ou errado (lembram-se da dica de que Bem Aventurados podem ser os aflitos?). 

Como somente a verdade nos libertará; parece que as ilusões de tudo; o que pensamos já ter conquistado; mas que ainda é insuficiente ou não nos pertence ficará á mostra e morreremos de vergonha uns dos outros.

De verdade gostaríamos de um Evangelho mastigado e interpretado, já pronto para uso (origem das religiões cristãs) – mas como cada um de nós terá que chegar ás suas próprias conclusões e conquistas – Que tal brincar de conhecer a alma humana como Jesus o fez?

É fácil e simples.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PARA QUE SERVE UMA INFÂNCIA TÃO PROLONGADA?




O ser humano possui a infância mais prolongada e dependente do adulto dentre todas as espécies em evolução no planeta.

Isso é determinante para aprofundar as interações com o meio e com as outras pessoas, numa incessante troca, onde cada um é responsável pelo que oferece aos outros.

E, nessa troca interativa, cada um dá o que tem, e termina recebendo o que necessita; que nem sempre é o que deseja, por não saber ainda discernir o que é o melhor para si e para os outros (conceito de criança em evolução ou imaturidade evolutiva. Boa parte dos adultos de hoje agem feito crianças de sete ou oito anos em idade cronológica).

Quando olhamos para uma indefesa criança ficamos encantados e nos enternecemos, a ponto de esquecer que ali está um ser humano tão antigo quanto nós.
Que já muito riu e muito chorou.
Que muito sofreu e fez sofrer.

O esquecimento do passado é condição essencial capaz de facilitar o progresso coletivo pela lei do amor, já que estamos aqui aprendendo a nos amar.

O que não convém esquecer é que essa criança é uma criatura que recomeça a tarefa da evolução nesta dimensão.
Traz um programa a cumprir, e se está de alguma forma ligada a nós, com certeza, fazemos parte desse programa e, sua boa ou má resolução, de certa forma, também nos afeta e ao nosso futuro, pois é quase certo que seremos nossos  bisnetos ou até mesmos netos.
Portanto investir na educação para a vida de nossos filhos é investir de forma direta em nós mesmos, pois o que dermos vamos receber de volta...

Cada qual ao nascer de novo traz o potencial de seus impulsos e tendências de interagir com o meio ambiente inscrito no mapa dos seus cromossomos; que é o determinismo da forma que escolheu usar o livre arbítrio no passado remoto ou distante.
As condições de seu corpo físico funcionam como um filtro que modula seu padrão vibratório, atraindo para si, apenas as experiências necessárias ao momento atual.

Quando começarmos a estudar a criança criaremos um novo mundo muito mais feliz e pacífico...

domingo, 11 de agosto de 2013

A CRIANÇA NÃO É UMA PÁGINA EM BRANCO





    O primeiro erro da educação: ignorar impulsos, tendências, compulsões e a personalidade que trazemos ao nascer.

É confortável e cômodo acreditar que somos uma página em branco.

Crer nisso ou fantasiar que “nascemos assim e morreremos assim”, “pau que nasce torto morre torto”, ditados desse tipo sempre nos interessaram por variados motivos, mas principalmente pelo comodismo e o medo de nos responsabilizarmos pelas mudanças.

Não nos interessa como nem porque nascemos “defeituosos” nos impulsos e tendências.

Para fins práticos, no momento, não vem ao caso discutir como tudo começou. 

Então vamos lidar com o que está acontecendo neste momento.

Quem é esta alma que veio para ser cuidada e amada?

FELIZ DIA DOS PAIS.

sábado, 3 de agosto de 2013

ÉS O QUE TE FIZERAM SER? O PAPEL DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA...





As pressões socioculturais na infância são danosas porque ocorrem na base de sustentação mental emocional do indivíduo. 

O que nos colocaram na cabeça até os seis anos de idade determinará quem seremos a vida inteira. Mais ou menos; depende de nós.

O grupo familiar cria modelos e obriga a criança a amoldar-se a eles.

O “bem sucedido”, não admite que os familiares não sejam.
E o oposto, projeta neles suas frustrações e repressões.

São comuns os pais preocupados com a falta de competitividade dos filhos; ou quando não revidam a agressões na escola e, tentam pressioná-los ao revide alegando que com tal comportamento: eles serão motivos de chacotas e de abusos.

Buscam algo que lhes modifique a maneira de ser, recusam-se a perceber que os incomodados não são elas que mediante esforço espiritual já conseguiram libertar-se da agressividade; mas eles os atrasildos.
 
Pais de baixa estatura cobram o crescimento dos filhos através do comer muito: “Você não come! Veja sua altura! Teu irmão menor está te alcançando! Você é o menor da turma!”.
O sofrimento não é tanto da criança; mas dos que não aceitam sua estatura. Essas crianças podem assimilar complexos ou desenvolver obesidade.

Os garotos de traços mais finos; e mais sensíveis nas emoções têm as preferências sexuais questionadas desde cedo. O desenvolvimento da genitália passa a ser sondado ostensivamente ou de “rabo de olho”, alguns familiares até criam coragem e questionam o médico. “Doutor não será melhor fazer um exame de hormônios? Não sei não, estamos preocupados!” Não é preciso ter bola de cristal para imaginar as dificuldades futuras que aguardam uma criança que se desenvolve em ambientes de cobranças veladas.

         COMO DEIXAR DE SER O QUE NOS FIZERAM ACREDITAR QUE SOMOS?

         Maldita ou bendita EDUCAÇÃO...

domingo, 14 de julho de 2013

BENDITO OU MALDITO MEDO? - A VERDADE SOBRE A SÍNDROME DO PÂNICO



    MEDO: A ANTÍTESE DO AMOR

    Uma das travas naturais para impedir a aceleração demasiada é o MEDO.

    Na sociedade neurótico/paranoica essa trava mal cuidada tornou-se capaz de estragar todo o mecanismo.

    A função dela, dessa trava, é a de ajudar o sujeito a parar para pensar; como uma espécie de tacógrafo capaz de ajustar a velocidade ao limite que a estrada sinaliza; e ao permitido e seguro para o percurso.

     Algumas pessoas até tentam utilizar esse dispositivo natural, no entanto são impedidas pelo sistema EDUCAÇÃO que as incentiva a extrapolar todos os limites.

    Acumulamos tantos receios infundados e medo de sermos ultrapassados; que perdemos o senso crítico, e na tentativa de avançarmos ou manter nossa posição destruímos o sistema de controle de velocidade.


    Alerta:
    Nessa corrida em que a vida se transformou tem sempre alguém colado na nossa traseira tentando tomar nosso lugar; mesmo que seja apenas na nossa imaginação – e essa paranóia acentua o Estresse Crônico que somado ao medo íntimo e ao reforçado pela educação e cultura.

    Aumenta de forma incrível o número de pessoas sofrendo da Síndrome do Pânico.
Antes no meu trabalho eu recebia algumas durante o ano; hoje é quase uma por semana; o aumento no número de casos é avassalador.
Devido á minha proposta de trabalho: não ser apenas receitista; mas participativo no lento trabalho de cura - elas são pessoas que me angustiam; pois tenho que participar de suas angústias e trabalhar junto. Aquele blindex afetivo que, na qualidade de profissionais, somos obrigados a criar não funciona muito bem, acho que para mim nem no começo nem no fim do processo.

    O pior ou o melhor; é que o diagnóstico do futuro sofredor de pânico pode ser diagnosticado; e tratado na infância; quando os pais resolverem estudar os filhos (A reforma íntima começa antes do berço – Ed. EBM).

    Se você pede a Deus (como se isso adiantasse) para não ter que cuidar de um nem tão mais velhinho assim, como antes, portador de Alzheimer – espere para ver o que é sofrer junto com uma pessoa querida sofrendo de Síndrome do Pânico...

    Vamos todos combater o MEDO...
    É fácil:
    Basta remodelar a EDUCAÇÃO...

    MEDO É FALTA DE EDUCAÇÃO?

sábado, 16 de fevereiro de 2013

CRIE SEUS FILHOS DIFERENTES DE VOCÊ... ELES MERECEM UM FUTURO MELHOR.



NEURÓTICO EU?

    A educação que preconiza e cultua a neurose de competir para sobrepujar o outro a qualquer preço e a qualquer custo, colabora para acelerar a solidão compulsória.

     A cultura das coisas descartáveis passa a ser aplicada também nas pessoas; que se tornam descartáveis quando deixam de atender aos nossos interesses mais imediatos. Uma das conseqüências desse estilo de vida é o clima de insegurança e de medo que leva uns a desconfiarem dos outros, pela aparência, cor, raça, estudo, religião...