sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PARA QUE SERVE UMA INFÂNCIA TÃO PROLONGADA?




O ser humano possui a infância mais prolongada e dependente do adulto dentre todas as espécies em evolução no planeta.

Isso é determinante para aprofundar as interações com o meio e com as outras pessoas, numa incessante troca, onde cada um é responsável pelo que oferece aos outros.

E, nessa troca interativa, cada um dá o que tem, e termina recebendo o que necessita; que nem sempre é o que deseja, por não saber ainda discernir o que é o melhor para si e para os outros (conceito de criança em evolução ou imaturidade evolutiva. Boa parte dos adultos de hoje agem feito crianças de sete ou oito anos em idade cronológica).

Quando olhamos para uma indefesa criança ficamos encantados e nos enternecemos, a ponto de esquecer que ali está um ser humano tão antigo quanto nós.
Que já muito riu e muito chorou.
Que muito sofreu e fez sofrer.

O esquecimento do passado é condição essencial capaz de facilitar o progresso coletivo pela lei do amor, já que estamos aqui aprendendo a nos amar.

O que não convém esquecer é que essa criança é uma criatura que recomeça a tarefa da evolução nesta dimensão.
Traz um programa a cumprir, e se está de alguma forma ligada a nós, com certeza, fazemos parte desse programa e, sua boa ou má resolução, de certa forma, também nos afeta e ao nosso futuro, pois é quase certo que seremos nossos  bisnetos ou até mesmos netos.
Portanto investir na educação para a vida de nossos filhos é investir de forma direta em nós mesmos, pois o que dermos vamos receber de volta...

Cada qual ao nascer de novo traz o potencial de seus impulsos e tendências de interagir com o meio ambiente inscrito no mapa dos seus cromossomos; que é o determinismo da forma que escolheu usar o livre arbítrio no passado remoto ou distante.
As condições de seu corpo físico funcionam como um filtro que modula seu padrão vibratório, atraindo para si, apenas as experiências necessárias ao momento atual.

Quando começarmos a estudar a criança criaremos um novo mundo muito mais feliz e pacífico...

domingo, 11 de agosto de 2013

A CRIANÇA NÃO É UMA PÁGINA EM BRANCO





    O primeiro erro da educação: ignorar impulsos, tendências, compulsões e a personalidade que trazemos ao nascer.

É confortável e cômodo acreditar que somos uma página em branco.

Crer nisso ou fantasiar que “nascemos assim e morreremos assim”, “pau que nasce torto morre torto”, ditados desse tipo sempre nos interessaram por variados motivos, mas principalmente pelo comodismo e o medo de nos responsabilizarmos pelas mudanças.

Não nos interessa como nem porque nascemos “defeituosos” nos impulsos e tendências.

Para fins práticos, no momento, não vem ao caso discutir como tudo começou. 

Então vamos lidar com o que está acontecendo neste momento.

Quem é esta alma que veio para ser cuidada e amada?

FELIZ DIA DOS PAIS.

sábado, 3 de agosto de 2013

ÉS O QUE TE FIZERAM SER? O PAPEL DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA...





As pressões socioculturais na infância são danosas porque ocorrem na base de sustentação mental emocional do indivíduo. 

O que nos colocaram na cabeça até os seis anos de idade determinará quem seremos a vida inteira. Mais ou menos; depende de nós.

O grupo familiar cria modelos e obriga a criança a amoldar-se a eles.

O “bem sucedido”, não admite que os familiares não sejam.
E o oposto, projeta neles suas frustrações e repressões.

São comuns os pais preocupados com a falta de competitividade dos filhos; ou quando não revidam a agressões na escola e, tentam pressioná-los ao revide alegando que com tal comportamento: eles serão motivos de chacotas e de abusos.

Buscam algo que lhes modifique a maneira de ser, recusam-se a perceber que os incomodados não são elas que mediante esforço espiritual já conseguiram libertar-se da agressividade; mas eles os atrasildos.
 
Pais de baixa estatura cobram o crescimento dos filhos através do comer muito: “Você não come! Veja sua altura! Teu irmão menor está te alcançando! Você é o menor da turma!”.
O sofrimento não é tanto da criança; mas dos que não aceitam sua estatura. Essas crianças podem assimilar complexos ou desenvolver obesidade.

Os garotos de traços mais finos; e mais sensíveis nas emoções têm as preferências sexuais questionadas desde cedo. O desenvolvimento da genitália passa a ser sondado ostensivamente ou de “rabo de olho”, alguns familiares até criam coragem e questionam o médico. “Doutor não será melhor fazer um exame de hormônios? Não sei não, estamos preocupados!” Não é preciso ter bola de cristal para imaginar as dificuldades futuras que aguardam uma criança que se desenvolve em ambientes de cobranças veladas.

         COMO DEIXAR DE SER O QUE NOS FIZERAM ACREDITAR QUE SOMOS?

         Maldita ou bendita EDUCAÇÃO...