O ser humano possui a infância
mais prolongada e dependente do adulto dentre todas as espécies em evolução no
planeta.
Isso é determinante para
aprofundar as interações com o meio e com as outras pessoas, numa incessante
troca, onde cada um é responsável pelo que oferece aos outros.
E, nessa troca interativa, cada um
dá o que tem, e termina recebendo o que necessita; que nem sempre é o que
deseja, por não saber ainda discernir o que é o melhor para si e para os outros
(conceito de criança em evolução ou imaturidade evolutiva. Boa parte dos
adultos de hoje agem feito crianças de sete ou oito anos em idade cronológica).
Quando olhamos para uma indefesa
criança ficamos encantados e nos enternecemos, a ponto de esquecer que ali está
um ser humano tão antigo quanto nós.
Que já muito riu e muito chorou.
Que muito sofreu e fez sofrer.
O esquecimento do passado é
condição essencial capaz de facilitar o progresso coletivo pela lei do amor, já
que estamos aqui aprendendo a nos amar.
O que não convém esquecer é que
essa criança é uma criatura que recomeça a tarefa da evolução nesta dimensão.
Traz um programa a cumprir, e se
está de alguma forma ligada a nós, com certeza, fazemos parte desse programa e,
sua boa ou má resolução, de certa forma, também nos afeta e ao nosso futuro,
pois é quase certo que seremos nossos
bisnetos ou até mesmos netos.
Portanto investir na educação para
a vida de nossos filhos é investir de forma direta em nós mesmos, pois o que
dermos vamos receber de volta...
Cada qual ao nascer de novo traz o
potencial de seus impulsos e tendências de interagir com o meio ambiente
inscrito no mapa dos seus cromossomos; que é o determinismo da forma que
escolheu usar o livre arbítrio no passado remoto ou distante.
As condições de seu corpo físico
funcionam como um filtro que modula seu padrão vibratório, atraindo para si,
apenas as experiências necessárias ao momento atual.
Quando começarmos a estudar a criança criaremos um novo mundo
muito mais feliz e pacífico...