QUEM É ESTA CRIANÇA?
A base de toda a relação educacional adequada entre pais e filhos está na correta resposta a essa pergunta.
Um dos princípios básicos da educação é saber a quem se destina. Quais as “verdadeiras” necessidades do educando? Quais os melhores métodos para satisfazê-las?
Estamos falando de educação para a saúde, e para que se possam mobilizar os recursos necessários ao bom desempenho, é preciso que os pais assumam a tarefa; ao invés de delegar para pessoas que terão contato com a criança apenas na hora da doença por breves e aflitivos momentos; como os profissionais da saúde. Tentar estudar a criança e suas necessidades dentro do corre-corre do sistema de vida atual parece uma tarefa muito difícil.
Muitos são os enganos ou descuidos que cometemos na execução da tarefa de pais e educadores:
- Basicamente falta definir que: a criança ou educando é um ser inacabado e, não um brinquedo que podemos ligar e desligar quando nos der vontade.
- Aquela criatura: não é uma página em branco. Traz consigo o esboço de um projeto de vida particular. Um ser único que não pode ser comparado com outros. Merece respeito. Exige cuidados na medida exata e no tempo certo.
As características de personalidade da criança que são percebidas como inadequadas; ou até como possíveis fatores capazes de trazer sofrimentos devem ser modificadas na medida do possível e não apenas ocultadas das outras pessoas. Não estamos condenados a carregar para sempre nossas características e tendências; embora no decorrer da existência seja complicado nos livrarmos de algumas. Devemos tentar perceber o que é viável para mudar e o que se faça necessário.
Estudar é anotar, verificar, exercitar:
Compreender a criança não é emitir julgamentos, nem fazer comparações. Ela deve ser orientada a perceber suas emoções, sua forma de agir e de reagir, e a distinguir entre as várias formas de reações os efeitos gerados por cada uma delas.
É preciso criar o hábito de anotar para depois comparar e definir metas de mudanças.
Namastê.
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