sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

AS VÁRIAS FACES DA VIOLÊNCIA




Mesmo quando em tentativa de reciclagem da personalidade ainda somos dotados de impulsos para a agressividade que se manifestam muitas vezes na forma de atitudes de passividade ou de violência contra o meio ambiente, animais, outras pessoas presentes ou ausentes e até contra nós mesmos:
Auto - violência.

É a que se volta contra o próprio agente.
Pode ser explícita até escabrosa sob determinados estímulos: arrancar os próprios cabelos; esmurrar-se; bater a cabeça – pode transformar-se em TOC: coçar feridas até sangrar; espremer espinhas; ou então assumir ares de violência subliminar: sentimento de menos valia; auto - depreciação; depressão.

Conforme colocamos em nosso livro: “A reforma íntima começa antes do berço” – Ed. EBM – a criança sinaliza bem cedo várias tendências para manifestar os impulsos de agressividade e atitudes para expressar violência; para isso basta fazer a leitura das suas tendências e do comportamento.

Nosso tema de hoje é a violência subliminar na forma de doença; especialmente as auto – imunes.

A reciclagem de nossos impulsos de agressividade em mansuetude; inevitavelmente passa pelo controle da racionalização.
Ao tentarmos atravessar a fase de repressão e contenção desses impulsos seja pela vontade própria ou balizada pelas normas sociais e religiosas, corremos o risco de adoecer.

Ao nos sentirmos contrariados ou agredidos; se o impulso de reagir ainda é forte; mas segundo variadas causas nós tentamos contê-lo sem que o tenhamos compreendido; ao invés de agredir ao outro agredimos a nós mesmos num processo chamado de somatização que pode se manifestar de forma mais clara e simples como nas enxaquecas, eczemas, dores de estômago...; ou pode assumir caráter mais subliminar e grave como nas doenças auto - imunes.

Como as doenças da alma se materializam no corpo físico?
Cada conjunto de pensar/sentir/agir emitido por nós é uma energia liberada que se irradia tal e qual uma estação de rádio ou televisão, e que retorna ao agente emissor. Faz o seguinte trajeto: centros de força, meridianos de acupuntura, sistema nervoso, sistema glandular, todos os outros sistemas, células, etc.
Na contenção da onda de agressividade e violência o outro escapa de levar uma surra verbal ou física; mas acaba sobrando para o fígado, o estômago, o coração, a pele..., do agressivo e violento que se conteve; desarticulando, adoecendo, e num prazo mais longo: morrendo.

Em razão do que representam perante a consciência em evolução as doenças auto – imunes merecem um estudo mais apurado do EU SOU.

Evidente que construir uma doença é como fazer um bolo; não se faz apenas com farinha; é preciso outros ingredientes e alguns procedimentos habituais.
Nossas doenças também não possuem como agente único nossas características de temperamento e personalidade; mas que são fatores importantes; isso é vero.

Há muitas formas de descarregar a energia dos impulsos.
Há as negativas e as positivas.

Que tal descarregá-las com força na prática do bem e da caridade?
Efeito colateral?
Claro: tornar as pessoas vítimas da nossa ajuda um pouco mais preguiçosas; mas, sempre haverá algo ou alguém que as corrija...

A tendência para atitudes de violência contra nós mesmos pode ser detectada e resolvida desde o nascimento.

Namastê,

Nenhum comentário:

Postar um comentário