quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

COMO DETECTAR UM FUTURO ALCOÓLATRA

VAMOS COMEMORAR!

Hoje é véspera de ano novo!
A perder no tempo; desde sempre e, ainda hoje, nos reunimos para comer e beber – e, esta época de comemorações natalinas e de virada do ano é especial para diagnosticar uma alma que veio lidar com vício do álcool em mais uma jornada evolutiva – sim; pois jornada a jornada; aula a aula; as lições não apreendidas serão repetidas até o fim.
No meu trabalho como tradicional e hoje deturpado médico de famílias uso muito a Homeopatia como recurso terapêutico; perdi a conta dos pais alcoólatras (bebem quase todos os dias para relaxar ou em festas) que manifestam preocupação quanto aos medicamentos; pois o veículo que mantém a energia vital acelerada do medicamento é o etanol – que pode ser acoplado á lactose (populares entre as crianças: bolinhas homeopáticas) que por si só também é incapaz de criar um compulsivo por doces com sobrepeso ou diabético.
As pessoas se preocupam com o que está á mostra; mas, não com seus exemplos: boa parte das crianças de hoje serão alcoólatras em breve; algumas até na fase infantil; mas, quase sempre em virtude do exemplo dos pais que não sabem distinguir o alcoólatra do bebum; aquela caricatura de ser humano que dá vexame e vive com a boca cheia de formigas.
O primeiro estágio de muitos futuros alcoólatras é o livre e diário consumo de refrigerante, um álibi, que se oferece aos pais que bebem quase todos os dias seu destilado, cerveja, vinho, etc. -
Um álibi? – Resumindo: boa parte dos alcoólatras aprendeu com a família e o meio ambiente em que foi criado – mas, alguns deles; já aportaram nesta vida com essa difícil tarefa como fase a ser superada impressa em seu DNA, e, podem ser diagnosticados com facilidade – bem antes que as frustrações de todos os tipos; aliado ao exemplo os transforme em bebuns; que podem até ser grandes figuras como pessoas de destaque em todas as áreas de atuação na vida humana...

Nestas festas de fim de ano (ou em todas as comemorações: aniversário, velórios, festas em geral) – quando sobrou um restinho de vinho, destilado ou cerveja e o pequeno vai lá e toma tudo num gole só – sem fazer careta – Opa! – Um alcoólatra em potencial foi descoberto; daí em diante, basta atenção.
Receita?
Deixe de beber.
As mais eficazes e radicais daremos depois para não escandalizar os mornos.

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