As pressões socioculturais na
infância são danosas porque ocorrem na base de sustentação mental emocional do
indivíduo.
O que nos colocaram na cabeça até os seis anos de idade determinará
quem seremos a vida inteira. Mais ou menos; depende de nós.
O grupo familiar cria modelos
e obriga a criança a amoldar-se a eles.
O “bem sucedido”, não admite
que os familiares não sejam.
E o oposto, projeta neles
suas frustrações e repressões.
São comuns os pais
preocupados com a falta de competitividade dos filhos; ou quando não revidam a
agressões na escola e, tentam pressioná-los ao revide alegando que com tal
comportamento: eles serão motivos de chacotas e de abusos.
Buscam algo que lhes
modifique a maneira de ser, recusam-se a perceber que os incomodados não são
elas que mediante esforço espiritual já conseguiram libertar-se da
agressividade; mas eles os atrasildos.
Pais de baixa estatura cobram
o crescimento dos filhos através do comer muito: “Você não come! Veja sua altura!
Teu irmão menor está te alcançando! Você é o menor da turma!”.
O sofrimento não é tanto da
criança; mas dos que não aceitam sua estatura. Essas crianças podem assimilar
complexos ou desenvolver obesidade.
Os garotos de traços mais
finos; e mais sensíveis nas emoções têm as preferências sexuais questionadas
desde cedo. O desenvolvimento da genitália passa a ser sondado ostensivamente
ou de “rabo de olho”, alguns familiares até criam coragem e questionam o
médico. “Doutor não será melhor fazer um exame de hormônios? Não sei não,
estamos preocupados!” Não é preciso ter bola de cristal para imaginar as
dificuldades futuras que aguardam uma criança que se desenvolve em ambientes de
cobranças veladas.
COMO DEIXAR
DE SER O QUE NOS FIZERAM ACREDITAR QUE SOMOS?
Maldita ou bendita EDUCAÇÃO...
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