sábado, 3 de agosto de 2013

ÉS O QUE TE FIZERAM SER? O PAPEL DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA...





As pressões socioculturais na infância são danosas porque ocorrem na base de sustentação mental emocional do indivíduo. 

O que nos colocaram na cabeça até os seis anos de idade determinará quem seremos a vida inteira. Mais ou menos; depende de nós.

O grupo familiar cria modelos e obriga a criança a amoldar-se a eles.

O “bem sucedido”, não admite que os familiares não sejam.
E o oposto, projeta neles suas frustrações e repressões.

São comuns os pais preocupados com a falta de competitividade dos filhos; ou quando não revidam a agressões na escola e, tentam pressioná-los ao revide alegando que com tal comportamento: eles serão motivos de chacotas e de abusos.

Buscam algo que lhes modifique a maneira de ser, recusam-se a perceber que os incomodados não são elas que mediante esforço espiritual já conseguiram libertar-se da agressividade; mas eles os atrasildos.
 
Pais de baixa estatura cobram o crescimento dos filhos através do comer muito: “Você não come! Veja sua altura! Teu irmão menor está te alcançando! Você é o menor da turma!”.
O sofrimento não é tanto da criança; mas dos que não aceitam sua estatura. Essas crianças podem assimilar complexos ou desenvolver obesidade.

Os garotos de traços mais finos; e mais sensíveis nas emoções têm as preferências sexuais questionadas desde cedo. O desenvolvimento da genitália passa a ser sondado ostensivamente ou de “rabo de olho”, alguns familiares até criam coragem e questionam o médico. “Doutor não será melhor fazer um exame de hormônios? Não sei não, estamos preocupados!” Não é preciso ter bola de cristal para imaginar as dificuldades futuras que aguardam uma criança que se desenvolve em ambientes de cobranças veladas.

         COMO DEIXAR DE SER O QUE NOS FIZERAM ACREDITAR QUE SOMOS?

         Maldita ou bendita EDUCAÇÃO...

domingo, 14 de julho de 2013

BENDITO OU MALDITO MEDO? - A VERDADE SOBRE A SÍNDROME DO PÂNICO



    MEDO: A ANTÍTESE DO AMOR

    Uma das travas naturais para impedir a aceleração demasiada é o MEDO.

    Na sociedade neurótico/paranoica essa trava mal cuidada tornou-se capaz de estragar todo o mecanismo.

    A função dela, dessa trava, é a de ajudar o sujeito a parar para pensar; como uma espécie de tacógrafo capaz de ajustar a velocidade ao limite que a estrada sinaliza; e ao permitido e seguro para o percurso.

     Algumas pessoas até tentam utilizar esse dispositivo natural, no entanto são impedidas pelo sistema EDUCAÇÃO que as incentiva a extrapolar todos os limites.

    Acumulamos tantos receios infundados e medo de sermos ultrapassados; que perdemos o senso crítico, e na tentativa de avançarmos ou manter nossa posição destruímos o sistema de controle de velocidade.


    Alerta:
    Nessa corrida em que a vida se transformou tem sempre alguém colado na nossa traseira tentando tomar nosso lugar; mesmo que seja apenas na nossa imaginação – e essa paranóia acentua o Estresse Crônico que somado ao medo íntimo e ao reforçado pela educação e cultura.

    Aumenta de forma incrível o número de pessoas sofrendo da Síndrome do Pânico.
Antes no meu trabalho eu recebia algumas durante o ano; hoje é quase uma por semana; o aumento no número de casos é avassalador.
Devido á minha proposta de trabalho: não ser apenas receitista; mas participativo no lento trabalho de cura - elas são pessoas que me angustiam; pois tenho que participar de suas angústias e trabalhar junto. Aquele blindex afetivo que, na qualidade de profissionais, somos obrigados a criar não funciona muito bem, acho que para mim nem no começo nem no fim do processo.

    O pior ou o melhor; é que o diagnóstico do futuro sofredor de pânico pode ser diagnosticado; e tratado na infância; quando os pais resolverem estudar os filhos (A reforma íntima começa antes do berço – Ed. EBM).

    Se você pede a Deus (como se isso adiantasse) para não ter que cuidar de um nem tão mais velhinho assim, como antes, portador de Alzheimer – espere para ver o que é sofrer junto com uma pessoa querida sofrendo de Síndrome do Pânico...

    Vamos todos combater o MEDO...
    É fácil:
    Basta remodelar a EDUCAÇÃO...

    MEDO É FALTA DE EDUCAÇÃO?

sábado, 16 de fevereiro de 2013

CRIE SEUS FILHOS DIFERENTES DE VOCÊ... ELES MERECEM UM FUTURO MELHOR.



NEURÓTICO EU?

    A educação que preconiza e cultua a neurose de competir para sobrepujar o outro a qualquer preço e a qualquer custo, colabora para acelerar a solidão compulsória.

     A cultura das coisas descartáveis passa a ser aplicada também nas pessoas; que se tornam descartáveis quando deixam de atender aos nossos interesses mais imediatos. Uma das conseqüências desse estilo de vida é o clima de insegurança e de medo que leva uns a desconfiarem dos outros, pela aparência, cor, raça, estudo, religião...





sábado, 2 de fevereiro de 2013

A TERRA É UM HOSPÍCIO QUE ABRIGA ALMAS DELINQUENTES?





Será que a tal de salvação das religiões é: estar de alta?

Será que o aprisionamento num corpo físico em 3D é uma camisa de força cósmica?
Jesus e outros Avatares são psiquiatras?

Quem parar para pensar – remédio que gera lucidez – uns minutos por dia; será capaz de visualizar que estamos num manicômio estelar – e pode dar o pontapé inicial ao seu processo de cura.

A aceleração do final desta fatia de tempo da eternidade vai ajudar a separar quem pode ou não terá alta...

A velocidade com que os fatos se sucedem deixa a descoberto; a nossa falta de integração psicológica; e, rapidamente nos apresentamos a nós mesmos no dia a dia como neuróticos, psicóticos ou personalidade psicopata – tudo ao mesmo tempo; depende dos estímulos a que estivermos submetidos; isso está começando a nos assustar tanto na intimidade quanto na vida de relações; Eu não era assim! Nossa não esperava isso de fulano! Eu era uma pessoa tão calma; mas hoje sou nervoso, agressivo!
Para conquistar o equilíbrio íntimo, vale a pena conhecer as características de cada tipo: neuróticos, personalidades psicopatas, psicóticos, esquizofrênicos.
Claro que:
A complexidade para conceituar a divisão da doença mental é grande; definir limites precisos é quase impossível; desta forma, existirão neuróticos com grandes sofrimentos e psicóticos suportando razoavelmente as suas deficiências; pois o grau de intensidade e severidade dos sintomas vai do neurótico á personalidade psicopata e, finaliza no psicótico em suas várias formas de expressão.

O estudo das nossas características diferenciais quanto à elaboração psíquica, relacionamento com o meio e comportamento do ego podem facilitar nossa tarefa de progredir.
Com treino dá para perceber, se nosso comportamento, assemelha-se mais á do neurótico, á personalidade psicopata ou psicótico; embora, se estivermos vivendo um surto psicótico jamais o admitamos.

E aí mano cósmico? Já começou o diagnóstico de tu mesmo?
Único capaz de te libertar – ou preferes ficar com um diagnóstico de alguém mais maluco do que tu?

Conheces as características de cada distúrbio que és portador?

sábado, 3 de novembro de 2012

CHEGA! NÃO DÁ MAIS! - ALGUNS EFEITOS COLATERAIS DA SEPARAÇÃO


ESGOTOU?

O QUE FAZER?

    A separação dos pais é tão danosa para o desenvolvimento mental e emocional da criança quanto a criança criada numa família caótica; com as devidas ressalvas.

     Os reflexos começam já com o clima gerado antes da separação; pois quase sempre sem que percebam com clareza, os pais usam os filhos para agredir uma ao outro nas suas emoções e nos seus sentimentos.

     Às vezes a criança passa a ser um instrumento de vingança ou de retaliação entre os sobreviventes do antigo amor ou paixão.

     E:
     Perde parte do seu referencial de valores querendo agradar a ambos, e, às vezes, de forma inconsciente até tenta lucrar com a situação – quase sempre: adoecendo; criminalizando.

     Alguns efeitos nocivos, tal e qual os efeitos colaterais da falta de reciclagem das personalidades dos antigos amores, já estão bem estudados:

     A adolescência é mais precoce.
    As meninas iniciam-se no sexo mais cedo que o recomendável; daí, a possibilidade de gravidez precoce e aborto acontecem na mesma proporção.
    A criança costuma assumir boa parte dos problemas da mãe ou os conflitos do pai.

    Pior para muitas, é quando o pai ou a mãe formam novas famílias e o a outra parte também já tem filhos; lógico que as reações de ciúmes acelerem o estresse e até podem gerar doenças psicossomáticas.

    Outros efeitos colaterais:

    A maioria tem que formar seus conceitos e valores de vida por si só – vão depender ao extremo da sua bagagem de alma.

    E, é inevitável:

    As manifestações do estresse gerado pela situação surgem como:

    Distúrbios do comportamento.
    Dificuldades de aprendizado.
    Problemas psiquiátricos vários.
    Sobrepeso ou anorexia.

     As conseqüências da forma de lidar com a Ansiedade produzida pela separação podem ser; dentre outras:

Depressão.
Angustia Existencial.
Pânico.
Neuroses várias.
Psicoses.
E outras; depende sempre das tendências e predisposições que a criança ou o jovem já tragam consigo.

Evidente que cada caso é um caso a ser muito bem estudado.
Separar por quê?
Para que?

Quem lucra e quem perde?

Meu direito á felicidade?

O que separar tem a ver com abortar?

Reciclar projetos?

Namastê.

sábado, 7 de julho de 2012

APENAS OUVIR NÃO SERVE MAIS; É PRECISO SABER OUVIR.




APENAS OUVIR NÃO SERVE MAIS; É PRECISO SABER OUVIR.

    Aprender a ouvir não é deixar as palavras entrarem num ouvido e saírem pelo outro ou apenas não interromper quem fala. É pensar, refletir naquilo que foi dito para reter o que é bom e descartar o que naquele momento não serve. A isso, dá-se o nome de capacidade de discernir.  
    Como poucos já desenvolveram essa qualidade que dá a diretriz correta para o uso do livre arbítrio, é preciso que: mil palavras não tenham o valor de um exemplo, caso contrário a evolução da humanidade não se faria nem com toda a eternidade à disposição. Prestar atenção no que é dito até uma ave, um gato, um cão, o fazem; e com treino até são capazes de responder. Mas raciocinar e discernir, tudo leva a crer que isso eles não são capazes.

    Saber ouvir é vital para expandir a consciência.

    O próprio desenvolvimento cronológico do ser humano mostra isso de forma a não deixar dúvidas: primeiro a criança aprende a ouvir, depois aprende a falar.
Quando nasce surda ou com dificuldade auditiva ela tem enorme dificuldade em aprender a falar. De um jeito ou de outro todos nós sabemos disso; mas não aplicamos em nós mesmos, na nossa própria evolução. Por quê?

    É mais um distúrbio da educação:

    Na convivência com o adulto a criança logo percebe que não é ouvida.
   
    Quando ela quer expressar um sentimento; perguntar ou falar algo; logo é interrompida.
O adulto pensa que só tem a ensinar à criança e nada a aprender com ela. Por sua vez, ela logo descobre que os adultos não querem ouvir nada nem ninguém. E passa a imaginar que ouvir é perda de tempo.

Quem grita mais; chora menos.

    Dia após dia a criança passa a incorporar algumas distorções na arte de falar:
·        A vantagem é falar sem dar tempo para que o outro retruque.
·        Vale tudo para impor seu ponto de vista a qualquer preço e em qualquer tom, nem que seja aos berros.
·        Quem grita mais se impõe.

    Imitadora por natureza a criança logo se põe a berrar quando não é ouvida ou quando seus desejos não são satisfeitos na hora.

    O lar onde as pessoas não sabem ouvir umas às outras se transforma numa Torre de Babel onde ninguém se entende nem se respeita. E onde não há respeito não há amor.

sábado, 23 de junho de 2012

QUEM É ESTA CRIANÇA?

A base de toda a relação educacional adequada entre pais e filhos está na correta resposta a essa pergunta.

    Um dos princípios básicos da educação é saber a quem se destina. Quais as “verdadeiras” necessidades do educando? Quais os melhores métodos para satisfazê-las?
    Estamos falando de educação para a saúde, e para que se possam mobilizar os recursos necessários ao bom desempenho, é preciso que os pais assumam a tarefa; ao invés de delegar para pessoas que terão contato com a criança apenas na hora da doença por breves e aflitivos momentos; como os profissionais da saúde. Tentar estudar a criança e suas necessidades dentro do corre-corre do sistema de vida atual parece uma tarefa muito difícil.

   Muitos são os enganos ou descuidos que cometemos na execução da tarefa de pais e educadores:
- Basicamente falta definir que: a criança ou educando é um ser inacabado e, não um brinquedo que podemos ligar e desligar quando nos der vontade.
- Aquela criatura: não é uma página em branco. Traz consigo o esboço de um projeto de vida particular. Um ser único que não pode ser comparado com outros. Merece respeito. Exige cuidados na medida exata e no tempo certo.

    As características de personalidade da criança que são percebidas como inadequadas; ou até como possíveis fatores capazes de trazer sofrimentos devem ser modificadas na medida do possível e não apenas  ocultadas das outras pessoas. Não estamos condenados a carregar para sempre nossas características e tendências; embora no decorrer da existência seja  complicado nos livrarmos de algumas. Devemos tentar perceber o que é viável para mudar e o que se faça necessário.

Estudar é anotar, verificar, exercitar:
    Compreender a criança não é emitir julgamentos, nem fazer comparações. Ela deve ser orientada a perceber suas emoções, sua forma de agir e de reagir, e a distinguir entre as várias formas de reações os efeitos gerados por cada uma delas.
É preciso criar o hábito de anotar para depois comparar e definir metas de mudanças.

Namastê.